quinta-feira, 1 de julho de 2010


Desventura
.
Já vi a vida,
surgindo forte
e na desventura
que um homem passa
já vi a desgraça
e já vi a morte!
.
Eu já vi criança
nascer na mata
e na desventura
que um homem passa
vi de perto o sangue
escorrer na faca
vi olhos vidrados
de ódio inflamados
o sorriso torto
olhando pro morto
nesta mesma mata
de gente que mata!
.
Do que eu vivi
ou que pude ver;
feliz já chorei
na hora do prazer
e na desventura
que um homem passa
de quando eu chorei
por ver a desgraça
ou me vi chorando
presenciando a dor;
o mais triste pranto
que eu já derramei
foi quando por mim
eu também chorei
por eu ser um homem
que acabou morrendo
só por crer no amor!

JJ.Braga Neto
(Do Livro Caminhos da Alma)
-Direito Reservado-

5 comentários:

Unknown disse...

por eu ser um homem
que acabou morrendo
só por crer no amor!

"aquilo que o coração ama fica eterno" Rubens Alves

parabéns tuas poesias me comovem
sucesso sempre
bjus da fã
Cris

Marilândia Marques Rollo disse...

POETA MOR, intensos versos fazem de teu poemar verdadeira obra de arte.
NARAVILHA POÉTICA ENTRELAÇADA COM GRITANTE REALIDADE!!!
Beijos com carinho.
Marilândia

Jetro Fagundes disse...

Que poema mais lindo!
E de muito bom gosto,
parabéns pela inspiração

Marc Ferrei disse...

sei que é chover no molhado, mas parabéns amigo por mais esta jóia.

Unknown disse...

Muito profundo esse poema, toca a alma!!! Só posso te parabenizar mais uma vez poeta!