Onde Andará
Onde andará na lembrança
aquele rosto querido,
as linhas daquele rosto
que a memória nem alcança
pois hoje jaz esquecido?
Não lembrar é um tal desgosto
que nem me fica a esperança
de achar o que foi perdido.
As lembranças com esse rosto
vêem associadas à docura
lembro-me quanto o amei
mas não os traços, (loucura);
não lembro porque partiu
ou do quanto que o beijei e,
nem porque pra minha mente
esquecê-lo, a ordem eu dei!
Num esforço de memória,
partindo do pressuposto
que dentro da minha história
foi importante este rosto,
só me resta o desconforto
de, sem querer. ter me imposto
a obrigação vã e inglória
de dar vida ao que está morto.
Theo Drummond//JJ.Braga Neto
Onde andará na lembrança
aquele rosto querido,
as linhas daquele rosto
que a memória nem alcança
pois hoje jaz esquecido?
Não lembrar é um tal desgosto
que nem me fica a esperança
de achar o que foi perdido.
As lembranças com esse rosto
vêem associadas à docura
lembro-me quanto o amei
mas não os traços, (loucura);
não lembro porque partiu
ou do quanto que o beijei e,
nem porque pra minha mente
esquecê-lo, a ordem eu dei!
Num esforço de memória,
partindo do pressuposto
que dentro da minha história
foi importante este rosto,
só me resta o desconforto
de, sem querer. ter me imposto
a obrigação vã e inglória
de dar vida ao que está morto.
Theo Drummond//JJ.Braga Neto
2 comentários:
♥ perfeito como sempre
EM UNÍSSONO, DUAS VOZES QUE SE ENTRELAÇAM EM BELÍSSIMO VERSEJAR!!!
BEIJOS AOS DOIS GRANDES POETAS.
MARILÂNDIA
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