A Espera
Todos os dias,
ela ia
esperar no mar.
Passavam-se os dias
o tempo esvaia
a alma sofria
e ela queria
entre a bruma
sobre a espuma
que cobria o mar,
ver de volta a escuna
que o levou embora
num romper de aurora
pra não mais voltar.
O tempo passou
a dor perdurou
e ela o sabia
enquanto ia
no eterno esperar ;
que ele e o veleiro
jamais voltariam
do fundo do mar.
Mas também sabia
que ela sempre iria
todos os dias
pra sempre esperar.
JJ
Todos os dias,
ela ia
esperar no mar.
Passavam-se os dias
o tempo esvaia
a alma sofria
e ela queria
entre a bruma
sobre a espuma
que cobria o mar,
ver de volta a escuna
que o levou embora
num romper de aurora
pra não mais voltar.
O tempo passou
a dor perdurou
e ela o sabia
enquanto ia
no eterno esperar ;
que ele e o veleiro
jamais voltariam
do fundo do mar.
Mas também sabia
que ela sempre iria
todos os dias
pra sempre esperar.
JJ
3 comentários:
João adorei seu poema,triste melancólico,mas lindo cheio de amor de saudade,e solidão ,é a alma do poeta,,,em seu mundo de iluzão,
para voce meus respeito e carinho
tenha uma semana iluminada
marlene
...belo!
existem esperas que sabemos para sempre...
beijo!
Oi meu querido, que honra receber vc no meu cantinho. Existem esperas que são intermináveis, e como dói querido. Um espetáculo como sempre. Agora podemos estar mais próximos JJ. Adoro vc Poeta. Beijos no coração.
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